O mercado de streaming ferve com uma competição acirrada, onde cada plataforma busca desesperadamente a atenção do público, especialmente o mais jovem, grande consumidor de conteúdo online. Como se destacar nessa batalha? A Tubi, serviço de streaming gratuito pertencente à Fox, apresentou uma resposta inovadora e estratégica: integrar o universo do YouTube diretamente em seu catálogo.

Conforme reportado pelo TechCrunch em 18 de junho de 2025, a Tubi lançou o programa "Tubi for Creators". Esta iniciativa já trouxe mais de 500 vídeos de criadores de conteúdo consagrados do YouTube para a plataforma. Nomes de peso como a Mythical Entertainment, dos populares Rhett and Link e seu canal "Mythical Kitchen", estão entre os primeiros a embarcar nessa novidade. A ideia é simples e poderosa: alavancar a base de fãs leais desses criadores para impulsionar a audiência e o apelo do Tubi.

A aposta é estratégica. Dados recentes da Nielsen, mencionados na reportagem original, revelam o domínio do YouTube, que abocanhou 12,5% de todo o tempo de visualização em televisões em maio, enquanto o Tubi registrou 2,2%. Ao trazer estrelas do YouTube, a Tubi não só enriquece sua oferta, mas também busca atrair um público que já consome e se engaja com esse tipo de conteúdo. É uma forma de reduzir riscos e custos de produção original, apostando em formatos e personalidades já validados.

Essa movimentação da Tubi ecoa estratégias vistas em outros serviços, como o Peacock, que investiu na formação de TikTokers para a criação de séries originais. No entanto, a Tubi parece focar na incorporação de conteúdo já existente e popular. Vale lembrar que a plataforma tem um histórico de apoio a novos talentos, como a parceria com o Kickstarter para exibir filmes independentes e o programa "Stubios", voltado para cineastas emergentes.

A promessa é de que mais criadores e milhares de vídeos cheguem à plataforma nas próximas semanas. Para os YouTubers, é uma nova vitrine e fonte de receita. Para os espectadores, especialmente aqueles que buscam alternativas gratuitas, é um incremento valioso na oferta de entretenimento. Esta fusão entre o streaming tradicional e o conteúdo gerado por criadores pode redesenhar o cenário, e será interessante observar os próximos capítulos dessa evolução. A notícia original foi publicada pelo TechCrunch.