
A ideia de que pessoas buscam massivamente IA para companhia e apoio emocional é forte, mas um relatório da Anthropic, criadora do chatbot Claude, mostra um cenário diferente. O uso de IA para esses fins é bem menor do que se imagina.
Produtividade Domina: IA Mais Assistente que Amiga
Analisando 4,5 milhões de conversas, a Anthropic descobriu que menos de 0,5% buscavam companhia ou roleplay com o Claude. Suporte emocional e aconselhamento somaram apenas 2,9%. A vasta maioria usa IA para trabalho e produtividade, principalmente criação de conteúdo. Isso contrasta com a narrativa popular de IAs como confidentes.
Quando a Ajuda Vira Companhia
O estudo, citado pelo TechCrunch, aponta que conversas longas sobre coaching ou aconselhamento podem, às vezes, evoluir para companhia, especialmente se o usuário enfrenta dificuldades emocionais. Contudo, essa não é a intenção inicial nem o padrão. O Claude geralmente coopera, exceto em pedidos que violem limites de segurança.
IA: Ferramenta Útil, Mas com Limites Claros
É vital lembrar que chatbots são ferramentas em evolução. Apresentam falhas como "alucinações" e podem dar informações erradas. O relatório da Anthropic reforça que, embora úteis, IAs não substituem conexões humanas reais. A busca por companhia em IA é mais exceção do que regra, e a tecnologia deve ser vista com realismo.
(Fonte original: TechCrunch)