Ilustração de robôs e humanos trabalhando juntos, com foco em identidade digital e segurança.

IA 10x Mais Numerosa: A Urgência de Repensar o IAM nas Empresas

A inteligência artificial (IA) avança rapidamente, e com ela, um novo desafio para a segurança corporativa: a gestão de identidades de agentes de IA. Conforme aponta um alerta da VentureBeat, em breve poderemos ter 10 agentes de IA para cada funcionário humano. Este cenário exige uma reavaliação imediata das estratégias de Gestão de Identidade e Acesso (IAM).

O Desafio do IAM Tradicional

O IAM tradicional, focado em usuários humanos, não foi projetado para o volume e a natureza das identidades não humanas (NHIs) que os sistemas de IA representam. Cada agente de IA, bot ou modelo de linguagem que interage com dados corporativos necessita de uma identidade digital própria, com permissões e ciclo de vida gerenciáveis. A ausência de um IAM adaptado para essa realidade, como discutido pela VentureBeat, cria vulnerabilidades críticas, expondo as empresas a riscos como vazamento de dados, decisões automatizadas incorretas com consequências graves e falhas de conformidade, simplesmente por não controlar quem, ou o quê, acessa seus ativos.

Identidade como o Novo Perímetro de Segurança

A questão fundamental é que a identidade se torna o novo perímetro de segurança na era da IA; não basta proteger a rede, é preciso controlar cada entidade que acessa cada recurso. As empresas devem, portanto, considerar o IAM como o plano de controle central para a segurança da IA, desenvolvendo capacidades para descobrir, autenticar, autorizar e auditar continuamente as ações desses agentes digitais. A adaptação não é apenas técnica, mas estratégica, pois a governança de identidades de IA é crucial para mitigar riscos e habilitar a inovação segura, garantindo que o futuro da IA nas empresas seja construído sobre uma base sólida de confiança e controle sobre essa nova força de trabalho digital.

(Fonte original: VentureBeat)