
Seu smartwatch parece mais um notificador glorificado do que um assistente inteligente? Você já se viu com as mãos ocupadas, desejando poder fazer uma pergunta complexa ao seu relógio e obter uma resposta real, não apenas um link da web? Essa frustração está com os dias contados. O Google acaba de dar um passo de gigante para transformar seu relógio em um verdadeiro cérebro no seu pulso.
Gemini Chega ao Wear OS: O Adeus ao Google Assistente
Confirmando os rumores de maio, o Google anunciou oficialmente a chegada do seu poderoso modelo de IA, o Gemini, aos smartwatches com Wear OS 4 ou superior. A atualização, que será distribuída nas próximas semanas para dispositivos de marcas como Pixel, Samsung, OPPO e OnePlus, marca o início do fim para o Google Assistente nesses aparelhos. A estratégia é clara: unificar a experiência de IA em todo o ecossistema Google, com o Gemini no centro de tudo. Ativar o novo assistente é simples: use o comando "Hey, Google", pressione o botão lateral ou toque no ícone do app. A partir daí, a interação se torna muito mais rica. Imagine perguntar "Por quanto tempo e a que temperatura devo assar vegetais fatiados?" enquanto cozinha, ou pedir para "resumir o último e-mail da Maria" sem tocar no celular. O Gemini pode até guardar informações contextuais, como "Lembre-se que estacionei no 4º andar, vaga 27".
Circle to Search Fica Mais Inteligente com o Modo IA
A revolução não para no relógio. A função Circle to Search, que permite pesquisar qualquer coisa na tela com um gesto, agora integra o "Modo IA". Isso significa que, após circular um item, você pode fazer perguntas complexas e de acompanhamento sobre ele, mergulhando fundo em tópicos sem sair do aplicativo atual. Conforme noticiado pelo TechCrunch, fonte original desta informação, essa capacidade também foi facilitada no Google Lens e agora funciona até mesmo durante jogos mobile, permitindo identificar personagens ou encontrar estratégias rapidamente.
Essa dupla de atualizações representa mais do que uma simples melhoria. É a materialização da visão de "computação ambiente" do Google, onde a inteligência artificial se torna onipresente e proativa. Em um mercado acirrado, com a Apple e sua "Apple Intelligence" também investindo pesado, o Google posiciona o Gemini como o futuro da interação, transformando nossos dispositivos, especialmente os vestíveis, em companheiros genuinamente inteligentes.
(Fonte original: TechCrunch)