A Marinha dos EUA redefine sua relação com o Vale do Silício, buscando parcerias com startups. Liderada pelo CTO Justin Fanelli, a iniciativa visa desmontar a burocracia que afastava empresas de tecnologia da defesa. "Estamos mais abertos para negócios", afirma Fanelli, citando esforços para simplificar aquisições. (Fonte: TechCrunch)
Essa mudança usa o "kit de adoção de inovação" para superar o "Vale da Morte", onde tecnologias promissoras falham entre protótipo e produção. A abordagem é um funil: startups com resultados excepcionais podem virar serviço empresarial. A startup de cibersegurança Via, por exemplo, foi de RFP a piloto em menos de seis meses.
O modelo foca em problemas reais, não soluções prontas. "Temos um problema, quem quer resolvê-lo e como?", diz Fanelli. Prioridades: IA (aplicações agênticas), GPS alternativo e modernização de sistemas legados.
O sucesso é medido por tempo economizado, resiliência, custo, adaptabilidade e experiência do usuário. Casos de sucesso incluem automação de faturas e otimizações de rede em navios, poupando milhares de horas.
Embora orçamentos não sejam detalhados, o investimento em tecnologias emergentes deve crescer. O desafio para startups são os ciclos orçamentários e a necessidade de substituir sistemas existentes. A Marinha convida empreendedores a "se juntarem a nós", sinalizando uma nova era para inovação na defesa.