
A diáspora indiana, uma força econômica global, movimenta bilhões em remessas anualmente, mas ainda enfrenta barreiras significativas para gerenciar suas finanças na Índia de forma digital e integrada. Este cenário de oportunidade atraiu a atenção de investidores, culminando em um aporte de $50 milhões para a Aspora (anteriormente Vance), liderado por Sequoia e Greylock, avaliando a fintech em $500 milhões.
A Índia, consistentemente entre os maiores receptores de remessas do mundo – com projeção de $160 bilhões até 2029 segundo o banco central indiano –, apresenta um vasto mercado para soluções financeiras inovadoras destinadas a indianos não residentes (NRIs). A Aspora visa preencher essa lacuna, oferecendo uma experiência verticalizada que começa com remessas, mas se expande para um ecossistema completo.
Com um volume de remessas anualizado que saltou de $400 milhões para $2 bilhões, a Aspora já demonstra tração. A empresa, que iniciou suas operações no Reino Unido em 2023, agora se expande para Europa, Emirados Árabes e, em breve, EUA, Canadá, Singapura e Austrália. Seu diferencial reside na conveniência e em taxas competitivas, apelidadas de "Google rate".
O plano da Aspora é ambicioso: além de permitir investimentos em fundos mútuos, a fintech lançará plataformas para pagamento de contas, depósitos a prazo em moeda estrangeira e contas bancárias completas para NRIs, simplificando processos tradicionalmente complexos. Um serviço inovador de assistência aos pais dos NRIs na Índia também está no radar.
A visão de Parth Garg, fundador da Aspora, é clara: usar as remessas como um ponto de partida para construir uma suíte completa de soluções financeiras, desde bancárias e de investimento até seguros e empréstimos. A confiança de investidores como a Sequoia, que destaca a velocidade de execução da Aspora, sinaliza o potencial da fintech em um mercado competitivo. A notícia original foi veiculada pelo TechCrunch.
Fonte: TechCrunch